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Essa é uma salada que eu adoro desde a juventude quando ganhei meu primeiro livro de receitas. É verdade que livros de culinária nunca faltaram em casa, mas eram todos de minha mãe e O Que Tem Para Comer? foi o primeiro para chamar de meu. Merci, maman ! Vinte anos depois, esse exemplar continua comigo. Aos 12 anos de idade, esse presente me marcou muito e eu adorava descobrir aqueles ingredientes e receitas que, à época, não eram tão populares. Foi com esse livro que tive meu primeiro contato com bolos e tortas de confeitaria estrangeira e com as tais carolinas, essas sobremesas que levam meu nome.^^
Entre as receitas favoritas, a salada de legumes perfumada com sementes de erva-doce era incontestável. Eu adorava preparar esse prato porque era divertido cortar cada legume em um formato diferente, as cenouras em rodelas, os pimentões em tiras… Eu era uma criança muito fácil de agradar e me distraía com as coisas mais simples. Essa salada também me marcou por ter sido minha primeira contribuição para a ceia de Natal da minha numerosa família (muitos tios e tias, mais primos e primas ainda). Pela primeira vez cozinhei para o evento me unindo ao grupo poderoso de tias e mãe que preparavam toda aquela fartura. Agora eu tambpem era uma bambambam! 😀
E é esta receita que compartilho hoje com as modificações que fiz ao longo dos anos para agradar aos paladares adultos e infantis presentes nos natais da família Porto. A quantidade de legumes não é fixa (a família lá parou de crescer?). A cebola crua não necessariamente é boa ideia (nem coloco!) porque por mais que as cores e o cheiro doce da salada chamem atenção, não é só criança que esnoba essa crudité. Finalmente, ao invés de 180 ml de óleo vegetal, divido a quantidade com azeite de oliva porque gosto muito, mas vale lembrar que seu gosto é forte e há quem prefira um agridoce mais neutro (a proporção entre os óleos depende do gosto da freguesia).
Ingredientes
- 240 g de açúcar
- 240 ml de vinagre
- 130 ml de óleo de amendoim ou de algodão (sabor neutro)
- 50 ml de azeite de oliva ou de gergelim
- 1 colher (sopa) de mostarda
- 1 colher (café) de sementes de erva-doce ou funcho
- folhas de erva-doce ou funcho picadas
- 1 colher (café) de sal
- brócolis
- couve-flor
- repolho roxo em chiffonade
- pimentão verde em alumette
- cenoura em rodelas
- pepino em meia-lua
- aipo (salsão) fatiado
Preparo
Em uma panela ferva os ingredientes do molho: açúcar, vinagre, óleo vegetal, mostarda, erva-doce e sal. Se usar também azeite de oliva ou outro óleo de sabor especial (óleo de gergelim, óleo de licuri, etc.), misture ao molho depois de interromper a fervura. Deixe o molho esfriar em geladeira.
À parte, branqueie em água levemente salgada a couve-flor, as inflorescências de brócolis, a cenoura e o repolho roxo. O objetivo é manter os vegetais ainda crocantes, então não os deixe por mais de dois minutos na água fervente. Retire-os e interrompa o cozimento imediatamente depositando-os em água gelada. Esse processo permite manter as cores vivas dos legumes. Uma vez resfriados, misture aos legumes branqueados os vegetais crus (pepino e salsão).
A salada deve ser servida fria para elevar o frescor. Gosto de misturar o molho à salada ao menos quatro horas antes de servir e deixar marinando em geladeira para o aroma da erva-doce impregnar cada pedacinho, mas nada impede de temperá-la apenas no momento de servir para um efeito menos picles e mais suave. Para finalizar, misturo um pouco de folhas de erva-doce ou funcho picadinhas, reservando alguns galhinhos inteiros para a decoração.
Servida em nossa família tradicionalmente no Natal, essa salada acompanha bem carne de porco e aves. E se o tema (natalino ou não) são as saladas frescas, não deixe de conhecer a versão Chopa do salpicão com maionese de ervas.
Super cette idée de salade, colorée et pleine de peps elle donne bien envie, ça change des salades « plates »!
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